Era uma vez uma rosa.
Era uma rosa rosa,
Cheia de graça e prosa.
Seu perfume sem igual,
No sol do meu quintal,
Para o dia era vital.
Seu aroma
Vivia a exalar
No espaço do cansaço,
Sem abraço,
Cansaço do meu passo.
Perfumava todo o ser,
Ser de existir,
Existir de um sorrir
Sorrir de um sentir
Sentir ter que ferir
A cor da bela flor,
Flor tão colorida
Rosa da cor da vida
Vida da cor do amor
Amor de primavera
Efêmera quimera
Que o inverno dilacera.
E sem sol no meu quintal
A rosa sentiu-se mal
No meio do vendaval.
Veio o amanhecer
Murchou o frágil ser
Ser do meu querer
Querer do meu viver
Viver sem ter querer
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