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quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma ilha...

Uma ilha...

Apesar de vivermos em sociedade, somos todos uma ilha, sozinhos ou mesmo em grupos, pois somos uma “ pilha” de inconscientes não revelados.
Aprendemos em Geografia que ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados. Sendo o ser humano uma ilha, no sentido conotativo, significa dizer que ele está distante dos outros ou, talvez, que os outros não se aproximam dele.
Uma ilha é algo a ser descoberto, vislumbrar sua beleza, usufruir do que ela tem de bom. Para tanto precisamos ter o espírito aventureiro, sensibilidade para sentir a brisa que nela sopra porque ela é uma ilha e toda ilha tem mar e todo mar tem brisa. Se soubermos aportar nela poderemos, se não estivermos de “botas”, sentir a areia macia e convidativa para um passeio; miraremos, se não formos com olhos de exploradores, sua paisagem verdejante; beberemos e nos banharemos nas suas fontes limpadas, se não formos com a intenção de poluir; subiremos, se tivermos disposição, em suas montanhas e, de lá, perceberemos que os navegantes estão mais preocupados em atirar suas redes ao mar e pescar sardinhas (nada tenho contra esse peixinho), pois nessa ânsia de se fartar de peixes, poucos se dignam a enxergar a ilha como um mundo de a ser descoberto, como um manancial inexaurível de fascinação e fonte de vida.
Naveguemos até a ilha, sem querer anexá-la ao continente (o qual já está repleto de mazelas), pois, como dizem: “É na diversidade que existe a unidade”.
Espedito

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