As vezes a dor bate à porta, e como se fosse uma encomenda trazida pelo carteiro, não queremos recebê-la. Para que queremos dor? Somos eternamente ansiosos e desejosos pela felicidade... Dor não traz felicidade. Então, por que nos é entregue um "pacote" que não desejamos? Qual a origem desse pacote e qual sua razão? Muito desconhecemos a vida, pouco sabemos do que falamos ou queremos. A vida é feita de trabalho, um pouco de ócio, festas etc. Em nenhum momento colocamos a dor como algo que queremos ou desejamos, mas somos obrigados a tê-la. Portanto, se a dor bater à sua porta, abra-a, receba o pacote, desembrulhe cuidadosamente para que possa ver sua cor, forma, propósito que ela está trazendo para sua vida. O campo para florescer deve ser cavado, arado, só depois vêm as plantas, as flores e os frutos. Talvez, na ausência de encontrar um propósito para a dor, devamos compará-la com o campo onde, após o volver da terra dará algo que possamos dizer: foi difícil, mas depois de tudo os frutos vieram e nos alegraram.
Filosofia e Pedagogia estão permeadas de conceitos, e esses conduzem a crônicas do cotidiano. A História tem mostrado os erros da humanidade, a humanidade tem mostrado seus acertos na História. Esperamos contribuir (e buscar contribuições) com os conhecimentos dos (as) que estão abertos (as) à mudança de cada dia. Colabore enviando textos para serem publicados. Todos os créditos serão do (a) autor (a).
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
sábado, 8 de março de 2014
Palavras
Às vezes as palavras são tudo,
Se o "tudo" que buscamos é aquilo que queremos ouvir.
Ouvir você era tudo que eu queria...
Nada mais precisava no momento, sem querer porvir,
E nunca imaginei que te amaria
Como te amo a cada dia
Sem nutrir melancolia
Sem dor, sem agonia...
Escuto sua voz no meu cerne, mesmo sofrido...
E você é o alento para um coração dolorido.
Como lembrar de você sem sofrer?
Se em vagos momentos, pude ver
Na sua face, meu amor platônico?
Em seus olhos, meu olhar atônito?
Nunca me enxerguei fora dos seu olhar.
Nunca, longe ou fora, consegui amar...
Amar, talvez, não tenha sido bastante,
Porque, nem sequer consegui ser amante,
Porquanto você conseguia me enternecer
De tal forma que, apenas, a admirava,
E, sofrendo de desejo, tanto a desejava,
Mesmo hoje, ainda tenho tanto a lhe dizer,
Mas sei que me ouve sem eu falar
E tudo que consigo é, ainda, amar...
Amar você, mesmo longe de mim
Amor, como tantos, mas sem fim...
Se o "tudo" que buscamos é aquilo que queremos ouvir.
Ouvir você era tudo que eu queria...
Nada mais precisava no momento, sem querer porvir,
E nunca imaginei que te amaria
Como te amo a cada dia
Sem nutrir melancolia
Sem dor, sem agonia...
Escuto sua voz no meu cerne, mesmo sofrido...
E você é o alento para um coração dolorido.
Como lembrar de você sem sofrer?
Se em vagos momentos, pude ver
Na sua face, meu amor platônico?
Em seus olhos, meu olhar atônito?
Nunca me enxerguei fora dos seu olhar.
Nunca, longe ou fora, consegui amar...
Amar, talvez, não tenha sido bastante,
Porque, nem sequer consegui ser amante,
Porquanto você conseguia me enternecer
De tal forma que, apenas, a admirava,
E, sofrendo de desejo, tanto a desejava,
Mesmo hoje, ainda tenho tanto a lhe dizer,
Mas sei que me ouve sem eu falar
E tudo que consigo é, ainda, amar...
Amar você, mesmo longe de mim
Amor, como tantos, mas sem fim...
domingo, 22 de abril de 2012
A ti
Ainda ontem vi, em você, uma menina
que cantava, que sorria.
Ainda ontem, senti mais agonia
Por você, que o amor nunca termina.
Ainda ontem, tive a noite mais longa da vida
Acordar do sofrimento, não podia.
Clamei para o sol raiar, vir o dia.
Ainda ontem, relembrei a minha partida!
que cantava, que sorria.
Ainda ontem, senti mais agonia
Por você, que o amor nunca termina.
Ainda ontem, tive a noite mais longa da vida
Acordar do sofrimento, não podia.
Clamei para o sol raiar, vir o dia.
Ainda ontem, relembrei a minha partida!
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Sobre o "poder"
Hoje, depois de ouvir um jornal radiofônico pela manhã, refletindo sobre uma conversa com um colega a respeito do poder que fascina as pessoas, fiquei recordando alguns trechos de músicas. Tem uma de Geraldo Azevedo que diz “Um rei mal coroado não queria o amor em seu reinado, pois sabia, não ia ser amado”, composta ainda no tempo da ditadura militar que findou com a posse de José Sarney no início de 1985, quando tomou posse.
O que será que Geraldo Azevedo queria dizer com “não queria o amor em seu reinado”? Talvez, que fosse proibido ter alegria e liberdade, que o povo não pudesse demonstrar seu contentamento porque os “líderes” eram taciturnos. Compreensível, a música para a época, diferente dos dias atuais aqui no Brasil, porém, há uma música de um outro Geraldo, o Vandré, torturado até a última gota de sangue pela mesma ditadura, que diz “ somos todos iguais, braços dados ou não”. Essa parte da música continua e continuará sempre atual, pena que o poder não deixe que grande parte dos líderes atuais pense assim, porque tratam os diferentes diferentemente do tratamento aos seus “iguais”. Aí recordo o ditado: “Aos amigos, tudo; aos inimigos, regulamento”. É aqui que a Música Pra não dizer que não falei das flores se aplica como reflexão aos que assumem o poder dado pelo povo. Quando algum grupo político assume o poder continua como grupo, esquece que o termo democracia significa “governo do povo para o povo”. E o povo vira um mero detalhe para tentar auxiliar na perpetuação do grupo que sabe “manobrá-lo” para se perpetuar no próprio poder.
Verdadeiros lideres sabem a diferença de governar para um grupo da de governar para o povo, pois a imparcialidade passa a ser uma virtude, aliás, a imparcialidade deve ser entendida como impessoalidade, termo contido como prerrogativa para a administração pública no Artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988. Lamentável é o fato dos governantes não terem noção disso ou simplesmente ignorarem, sendo amorais, tipo Lampião que passava por cima de todas as Leis, desconsiderando-as.
Triste mesmo é suportar o dia a dia, sem ter mais sonhos, como tínhamos no tempo da ditadura, lutando por dias melhores, pois acreditávamos que o grande problema era simplesmente a falta de liberdade. Hoje temos liberdade, mas exercê-la é passível de exclusão, de rotulação do “contra”. As diferenças de que tanto falam em respeitar está longe de sê-las de fato. Como diz Belchior: Há perigo na esquina, eu digo que há também perigo em toda a rua em que moramos, no emprego, na posição ou ponto de vista pelo qual nos expressamos, pois o poder ainda não admite os contrários, mesmo que eles não tenham uma posição político-partidária.
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