Pesquisar este blog

domingo, 22 de fevereiro de 2009

"Tu és o teu sintoma"

Lembro-me de um texto psicanalítico que diz: "Tu és o teu sintoma".
Vou adotá-lo, temporariamente, já que os conceitos são mutáveis, como autêntico.
Existe uma relação muito forte e definitiva, sem a qual não seria possível descrever tais estados do ser, entre a linguagem e o que se é ou se está. A negação é um estado ou um contrário da "verdade" que se esconde, mas a revela.
Vi pessoas apertando o "joguinho" que está no rodapé desta página e rir, dizendo: "Poxa! Que maldade!". Mas essas pessoas apertam num "prazer" mórbido. Existe dentro da maioria um estado de crueldade que se tenta esconder. É o chamado verniz. Mas, para os mais atentos, os menos desavisados sempre tendem a denotar o que têm dentro de si, escondidinho, lá no chamado Inconsciente. Quando digo não com veemência, na verdade, queria dizer sim.
O combate a determinadas práticas ruins pode mostrar duas coisas: Primeiramente (prefiro acreditar nisso) que a pessoa está se tornando mais humana; mas há fortes evidências que dizem que ela está querendo esconder aquilo que é forte dentro dela, mesmo que não se dê conta disso.
Vemos, num sentido metafórico, aquilo que queremos ver. Acreditamos naquilo que nos é conveniente. O filme Jogos Mortais mostra um tanto disso, punindo pessoas por aquilo que elas são de fato, não pelo que acreditam ser. Claro que toda forma de violência tem graves consequências e enoja as pessoas porque é contrária à vida. mas há aqueles que a justificam porque não aprenderam a lidar com a "Não Violência". Essa última parte parece ser mais difícil de ser praticada.
Bem, o meu desejo, aqui, é chamar a atenção das pessoas que falam demais e pensam que estão enganado às outras como enganam a elas próprias.
Você está sendo monitorado/a a todo instante por muitos/as amigos e colegas. Portanto, aprenda a não achar que está convencendo e mudando o mundo, pois o "achismo" é perigoso para todos.
Sê teu sintoma, mas sê o sintoma do consciência adquirida e elaborada em tua própria forma de viver.
O bem e o mal podem parecer contrários, mas, em determinadas situações, invertem-se.

Um comentário:

JOSE ESPEDITO FELIX MARTINS disse...

Estamos "nus" frente aos outros, então?